«Enfarte, enfarto, infarto»...
Ficamos doentes
«Oscar Hijuelos, que morreu no último sábado ao sofrer um infarto enquanto jogava tênis em Manhattan, crava seu lugar na literatura como um autor que soube tratar temas difíceis com leveza» («Obra densa, mas divertida é o legado de Oscar Hijuelos», Thales de Menezes, Folha de S. Paulo, 15.10.2013, p. E4).
Em Portugal, em relação a esta supina questão nunca nos atrapalhamos: é sempre «enfarte» que usamos. No Brasil, andam embrulhados com três variantes, enfarte, enfarto e infarto. Variantes é como quem diz: para alguns estudiosos brasileiros, só uma delas mata (não sei agora qual). Para outros, as formas «enfarte» e «enfarto» são populares, e «infarto» provavelmente adaptação do inglês infarct. Para outros ainda... Ah, chega.
[Texto 3397]