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Linguagista

Os juízes e a língua

Muito mal sabido

 

 

      O famigerado juiz Rui Teixeira recusou receber, lê-se em toda a imprensa, pareceres técnico-sociais redigidos segundo as novas normas ortográficas. A Direcção-Geral de Reinserção Social (DGRS) pediu um esclarecimento ao magistrado, ao que este respondeu que a «Língua Portuguesa não é resultante de um tal “acordo ortográfico” que o Governo quis impor aos seus serviços», acrescentando que «nos tribunais, pelo menos neste, os factos não são fatos, as actas não são uma forma do verbo atar, os cágados continuam a ser animais e não algo malcheiroso e a Língua Portuguesa permanece inalterada até ordem em contrário».

      Os professores e os jornalistas já vão sabendo que isto não é assim, mas alguns juízes, pela amostra, ainda metem alegremente os pés pelas mãos.

 

  [Texto 3472]

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