A importância do imperfeito
Incompreensível
«Je sortais d’un théâtre.» Assim começa Sylvie, de Gérard de Nerval, incompreensivelmente ainda sem tradução portuguesa. Gostava de a ver traduzida por Pedro Tamen ou por Mega Ferreira, por exemplo. Em nota de rodapé em certa obra, Eco afirma: «Infelizes as línguas que não têm imperfeito e se esforçam por dar este incipit nervaliano.» É o caso do inglês, língua em que já se fizeram várias traduções daquela obra.
[Texto 3477]