Encostam-se à língua que tiverem diante ou de trás: italiano, espanhol, francês, e, claro, inglês, ultimamente a mais comprida de todas.
Molinhos e invertebrados.
Montexto a 8 de Novembro de 2013 às 09:16
Sim, é um encosto demasiado cómodo. Só que, de modo em tudo semelhante, João de Barros, Camões e sobretudo Vieira e Bernardes encostaram-se à língua que tinham atrás, ou diante, que era o castelhano. E hoje - ó maravilha! - são os mestres infalibilíssimos, actualíssimos, de alguma gente viva. Estranho mundo, este!
venancio a 8 de Novembro de 2013 às 10:04
Estranho mundo para ti, que hás-de morrer sem perceber patavina do dito nem da dita língua.
Encostar-se um português a uma língua latina, afim, parecidíssima, para não dizer mais, num período de relativa juventude e formação da sua língua, e quando necessário por míngua de cabedais próprios, é uma coisa, -- e outra é encostar-se a uma língua completamente ou muitíssimo diferente, num período muito mais desenvolvido do português, e sobretudo -- sobretudo -- quando não há necessidade do encosto porque existem soluções lídimas e nacionais na própria língua.
2 + 2 = 4.
Só não sabe isto, que uma pessoa até cora de se ver forçado a lembrar, quem diz que estuda a língua: a cena primitiva da vida cultural portuguesa. Vem «em 'Os Maias'».
Montexto a 8 de Novembro de 2013 às 10:41
E então por que razão grandes autores do século XIX também se encostaram (Eça, sobretudo, claro)? Acho reprovável introduzir estrangeirismos, mas estando eles impregnados não há nada a fazer, porque vão ganhando vida própria com os anos.
Já agora, seria incapaz de dizer «em "Os Maias"», mas não vejo que erro possa haver em escrever «n'Os Maias». Num trabalho académico, julgo que terá de ser mesmo assim.
Em paz e às moscas.
Explicar constantemente o óbvio aborrece.
Desisto por falta de comparência intelectual do adversário, como disse o saudoso EPC do outro.
Montexto a 8 de Novembro de 2013 às 13:52
O EPC (Eduardo Prado Coelho, para os curiosos) dizia - e escrevia - isso de bastante gente. De mim, claro, também. Para nos incutir modéstia.
O Montexto não é melhor nem pior. É só um pouco mais bafiento. O que, diga-se, não lhe será injúria.
venancio a 8 de Novembro de 2013 às 14:11
Boa, justo castigo a quem se anda a meter com tolos. Assim me despeço, portanto, mas não sem antes lhe deixar um presentinho a propósito:
«Conservando eu a minha crítica, como estava, deixo aos leitores a possibilidade de compararem essa crítica com a 2.ª edição das Lições práticas, e verem assim plenamente justificadas todas as accusações que ao sr. Candido Figueiredo dirigi n-O gralho depennado, de pag. 39 em diante.»
J. Leite de Vasconcelos, As «Lições de Linguagem» do Sr. Candido de Figueiredo, p. XV
Ide ambos e dois de braço dado catar as calinadas um ao outro, não, porque sois ceguinhos de nascença para estas coisas, mas dedicai-vos à encadernação, que sempre dais pasto a essa mania em que persistis de mexer em livralhada, Deus lá saberá por quê.
Mas tornai cá, porque nos servis de maninelos com que a gente sempre se vai refocilando e desoplilando o fígado e deseferrujando o maço-férreo anticalinos e zotes.
Tornai cá. A seu tempo. Cá vos espero.
Conto convosco.
Montexto a 8 de Novembro de 2013 às 16:03
Não ligueis, Venâncio, Figueiredo, tuti quanti...
Não lhe deis troco. Palavras loucas, orelhas moucas...
Ignorai-o, que é gentil ofensa.
A.M. a 8 de Novembro de 2013 às 15:32
Não há dois sem três. Junta-te também a eles, meu grulha. Ficais a ser os 3 da língua airada: Solecismo, Cacófato e Silabada.
Sois os 4 mosquitos da calinada.
Quatro porque só tu vales por dois.
Torna cá para te ir lendo a senteça.
Montexto a 8 de Novembro de 2013 às 16:54
Toma lá o n. Não quero que te falte nada.
Montexto a 8 de Novembro de 2013 às 20:07
Vocês ouviram alguma coisa? Isto é apenas a brisa...
O gajo não existe, é só fumaça.
A.M. a 8 de Novembro de 2013 às 22:09
Sim, o «Linguagista» é uma casa assombrada. Nada é perfeito.
venancio a 9 de Novembro de 2013 às 06:35
Antes pelo contrário: é tão perfeito que até tem um defeito.
:)
venancio a 9 de Novembro de 2013 às 09:04
Ouço-te eu a ti, mer.et.ríssimo, tu existes. Atesta-o não a brisa nem a fumaça, mas a fedentina ordinária e consuetudinária que te sai da boca sempre que aqui a escancaras.
Recomendo-te sabão macaco e escova de piaçaba, meu grulha.
Montexto a 9 de Novembro de 2013 às 18:37
O tipo não existe, como sabemos. Aliás, se existe, não está nada bem..
Mas é deveras extraordinário um cristão ser insultado num blogue, por interpostos e supostos comentadores, putativos, posto que anónimos...
E sintomático. Decidididamente, o mundo está perdido...
A.M. a 14 de Novembro de 2013 às 15:09
Salve, meu grulha!
Já tu, como todos sabemos, tu existes, não és anónimo, estás perfeitamente identificado, nem suposto ou interposto, só e sempre mal posto, e declarado e reconhecido mais puto do que putativo, a avaliar pelas tuas intervenções.
Olha, cristão, ao sabão macaco e à escova de piaçaba junta-lhes água benta, que talvez opere o milagre de te calar, para bem da figura que andas por aqui a fazer, -- e para mal de nós, que ficaríamos sem o maninelo-mor do blogue.
Mas nós, sim, tb somos cristãos e antepomos a salvação do próximo ao nosso gáudio.
Vai em paz. Mas, se antes quiseres perder-te, torna.
Montexto a 14 de Novembro de 2013 às 15:40