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Linguagista

Tradução: «self-publishing»

Em busca do self

 

 

    «Memórias agora reunidas em Os Beatles na Imprensa Portuguesa 1963-1972, de Abel Soares Rosa, livro com tiragem limitada que acaba de ser lançado em autoedição» («Como se falava dos Beatles sob o olhar atento da censura», Nuno Galopim, Diário de Notícias, 6.11.2013, p. 47).

    Parece que se pretende assim traduzir o termo inglês self-publishing. Pois, mas em português não se disse sempre, caro Nuno Galopim, «edição de autor»? Isso é arrombar portas abertas.

 

  [Texto 3479]

7 comentários

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    venancio 08.11.2013 10:04

    Sim, é um encosto demasiado cómodo. Só que, de modo em tudo semelhante, João de Barros, Camões e sobretudo Vieira e Bernardes encostaram-se à língua que tinham atrás, ou diante, que era o castelhano. E hoje - ó maravilha! - são os mestres infalibilíssimos, actualíssimos, de alguma gente viva. Estranho mundo, este! 
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    Montexto 08.11.2013 10:41

    Estranho mundo para ti, que hás-de morrer sem perceber patavina do dito nem da dita língua.
    Encostar-se um português a uma língua latina, afim, parecidíssima, para não dizer mais, num período de relativa juventude e formação da sua língua, e quando necessário por míngua de cabedais próprios, é uma coisa, -- e outra é encostar-se a uma língua completamente ou muitíssimo diferente, num período muito mais desenvolvido do português, e sobretudo -- sobretudo -- quando não há necessidade do encosto porque existem soluções lídimas e nacionais na própria língua.
    2 + 2 = 4.
    Só não sabe isto, que uma pessoa até cora de se ver forçado a lembrar, quem diz que estuda a língua: a cena primitiva da vida cultural portuguesa. Vem «em 'Os Maias'».
       
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    Mário Azevedo 08.11.2013 11:58

    E então por que razão grandes autores do século XIX também se encostaram (Eça, sobretudo, claro)? Acho reprovável introduzir estrangeirismos, mas estando eles impregnados não há nada a fazer, porque vão ganhando vida própria com os anos.
    Já agora, seria incapaz de dizer «em "Os Maias"», mas não vejo que erro possa haver em escrever «n'Os Maias». Num trabalho académico, julgo que terá de ser mesmo assim.
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    Montexto 08.11.2013 13:52

    Em paz e às moscas.
    Explicar constantemente o óbvio aborrece.
    Desisto por falta de comparência intelectual do adversário, como disse o saudoso EPC do outro.  
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    Mário Azevedo 08.11.2013 14:35

    Boa, justo castigo a quem se anda a meter com tolos. Assim me despeço, portanto, mas não sem antes lhe deixar um presentinho a propósito:

    «Conservando eu a minha crítica, como estava, deixo aos leitores a possibilidade de compararem essa crítica com a 2.ª edição das Lições práticas, e verem assim plenamente justificadas todas as accusações que ao sr. Candido Figueiredo dirigi n-O gralho depennado, de pag. 39 em diante.»

    J. Leite de Vasconcelos, As «Lições de Linguagem» do Sr. Candido de Figueiredo, p. XV



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    Montexto 08.11.2013 16:03

    Ide ambos e dois de braço dado catar as calinadas um ao outro, não, porque sois ceguinhos de nascença para estas coisas, mas dedicai-vos à encadernação, que sempre dais pasto a essa mania em que persistis de mexer em livralhada, Deus lá saberá por quê.
    Mas tornai cá, porque nos servis de maninelos com que a gente sempre se vai refocilando e desoplilando o fígado e deseferrujando o maço-férreo anticalinos e zotes.
    Tornai cá. A seu tempo. Cá vos espero.
    Conto convosco.           
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