São gralhas, senhores
A solução do provedor
«Há um ponto que já notei sobre o qual alguns leitores são implacáveis: as gralhas. Num sentido amplo, a correcção da escrita, pois não se referem apenas a evidentes gralhas gráficas. Neste ponto, eu próprio já fui alvo de amáveis reparos. Um antigo profissional de revisão, hoje reformado, escreveu-me a lamentar que, não obstante o desenvolvimento técnico extraordinário na produção de um jornal, este campo da revisão esteja menos considerado. Efectivamente, o Livro de Estilo do PÚBLICO assume: “O processo de produção do PÚBLICO não consagra o revisor, nem permite fazer ‘passar’ todos os textos pelos copydesks.” Normalmente, os computadores dispõem de corrector ortográfico. Resta a quem escreve no PÚBLICO o alerta de que a este propósito “todo o cuidado é pouco”» («Reflexão e balanço», José Manuel Paquete de Oliveira, Público, 29.12.2013, p. 55).
Sim, é melhor, «num sentido amplo, a correcção da escrita», mas a simples desvalorização como gralhas dá bem a medida da preocupação. Mas não é grave, pois «normalmente, os computadores dispõem de corrector ortográfico».
[Texto 3730]