«À medida que», de novo
À mesure que
«Era do tempo, sem dúvida. Tudo ficava pegajoso nas mãos à medida que o dia avançava e Rieux sentia crescer a sua apreensão a cada visita» (A Peste, Albert Camus. Tradução de Ersílio Cardoso. Lisboa: Edições Livros do Brasil, s/d, p. 46).
Já vimos e analisámos este «à medida que», por vezes repetido em frases seguidas, e, pior ainda, sem nenhum sentido. Importado directamente do francês. Ersílio Cardoso não quis ou não lhe soube fugir. «C’était le temps, sans doute. Tout poissait aux mains à mesure que la journée avançait et Rieux sentait son appréhension croître à chaque visite.»
[Texto 3750]