«A tradução é sempre má»
Ora predicas tu
De quando em quando, Frei Bento Domingues (aposto que nem 10 % — hoje estou a ser generoso, caramba — dos leitores do Público sabem o que é aquele «O. P.» que se segue ao nome) exagera: cita, com tradução sua, um trivialíssimo excerto de um artigo do L’Osservatore Romano e depois, em nota de rodapé, confessa: «A tradução, mesmo com arranjos, é sempre má.» Podia ser apenas excesso de modéstia (que, assim à primeira vista e sem um teólogo à mão, não sei se não é pecado), mas isso era se o texto não fosse o que eu já afirmei que era, trivialíssimo.
[Texto 6680]