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Linguagista

Cacos de hóstia

Um aperitivo

 

      Desde muito novo, comecei a conhecer bem — e não por ser «católico devoto», como outro Manuel da Aguçadoura bacorejou — as hóstias. Ou melhor, não eram ainda hóstias — mas não há, ou eu não conheço, termo para isso —, pois tratava-se de partículas circulares de massa de trigo sem fermento, sim senhor, mas antes de serem consagradas na missa e usadas no sacramento da eucaristia. Vejam agora nesta reportagem a beleza do processo de fabrico destas partículas que vão ser hóstias. Foi uma excelente ideia a dos responsáveis do Instituto Monsenhor Airosa (IMA), que passaram a vender ao público em geral os cacos de hóstia. Quase tão bom como fruta liofilizada. Agora sim é que vamos ter mais papa-hóstias. (Em castelhano, é semelhante, mas não seria tão aplicável nesta situação: tragasantos.)

 

[Texto 7016]