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Linguagista

Calendário islâmico

Não passam do Ramadão

 

      «Todos os anos milhares de fiéis muçulmanos deslocam-se à cidade sagrada de Meca, na Arábia Saudita. A peregrinação decorre durante o último mês do calendário islâmico: o Dhu al-Hija. Este é considerado o último pilar do percurso islâmico e é obrigatório para qualquer muçulmano pelo menos uma vez na vida» («As imagens da peregrinação anual a Meca», Diário de Notícias, 24.08.2018, 12h42).

      Pois, mas é melhor escrevê-lo em português, ou aportuguesado, ou não? É que há portugueses muçulmanos — e nós todos também precisamos. Vá lá, são só doze, como os nossos, e já os vi escritos assim: Moarrão, Safar, Rabi I, Rabi II, Jumada I, Jumada II, Rajabe, Xabão, Ramadão, Xaual, Dulcadá e Dulijá. Infelizmente, os lexicógrafos acham que basta registarem o nono mês. Alguns — mas não, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora — também acolhem o primeiro, Moarrão.

 

[Texto 9848]

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