Como se escreve por aí
Não recomendo
«A partir da década de 1980, os gurus da banca iniciaram o assalto a estes recursos. Primeiro criaram planos complementares onde cada pessoa constituía um alforge para a sua velhice e, já no final do século passado, começaram a questionar os sistemas públicos colocando em causa que as gerações vindouras viessem a ter uma “reforma”» («A Segurança Social e a condição ceteris paribus», Ascenso Simões, Expresso Diário, 13.02.2025, 6h38). Também podíamos analisar o latim, sim senhor, mas antes o português: primeiro, será alforge o termo adequado? (De que a Porto Editora não acolhe todas as acepções que tem.) Será pé-de-meia ou algum sinónimo: poupanças, economias, etc. O leitor é que tem de alforjar com estes erros. E, pela parte que me toca, tenciono continuar a escrever «pondo em causa» até ao fim dos meus dias.
[Texto 20 914]