Linguagista

Nada como o exemplo

      «Os biorresíduos incluem os restos alimentares, como legumes, fruta, carne, peixe, pão e cascas de ovos, mas também resíduos verdes resultantes de jardins ou espaços verdes. Um tipo de despojo que representa 37% do lixo indiferenciado produzido em Portugal. [...] O seu destino será a compostagem e a utilização na agricultura e jardinagem, além da produção de energia eléctrica. [...] Os biorressíduos que podem ser depositados neste sistema incluem: restos de alimentos crus ou cozinhados; legumes e fruta; carne e peixe, ovos, pão, bolos; saquetas de chá e borras de café; toalhas, toalhetes e guardanapos de papel» («Lisboa vai ter “grandes” contentores nas ruas para restos alimentares», Samuel Alemão, Público, 5.12.2023, p. 16).

      O Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora em linha regista-o, sim, mas de forma demasiado sucinta: «resíduo biodegradável». Nada como incluir exemplos, cuja utilidade nunca será suficientemente valorizada.

[Texto 19 071]