«Diseuse» é que é
Um não-sei-quê
«Fundamental no seu percurso — quer o de diseuse (detestava que lhe chamassem declamadora), quer o de professora do Conservatório — foi a frequência do curso de dicção do actor e professor George Le Roy em Paris, onde Germana Tânger se radicou no final dos anos 40 com o marido» («Germana Tânger: a poeta dos poetas», Luís Miguel Queirós, Público, 24.01.2018, p. 31).
Realmente, declamadora tem um je-ne-sais-quoi de detestável. Ah, já sei: é português. Grande defeito. Para ser bom, como toda a gente sabe, não podia ser português.
[Texto 8616]