E a concordância?
Isso era dantes, pá
«Existia uma pequena igreja húmida e escura ali perto, esmagada por enormes teixos verde-escuro que pareciam beber a luz do dia; um pub sem vida — o Peace and Plenty, onde os nossos cabelos roçavam o verniz gorduroso e repleto de nicotina do tecto do bar — uma estação dos correios com uma loja e uma licença para venda de bebidas alcoólicas, uma disseminação de cottages, algumas com telhados de colmo e verdes por causa do musgo, e interessantes casas antigas implantadas em grandes jardins» (Inquietude, William Boyd. Tradução de Inês Castro. Cruz Quebrada: Casa das Letras, 2008, 2.ª ed., p. 12). «Virou o rosto belo para mim e ofereceu-me o seu famoso olhar cândido, de olhos azul-pálido muito abertos — conhecia-o bem» (idem, ibidem, p. 18).
Parece que se consideram autorizados a não respeitar a gramática. E a concordância, caramba? Os adeptos da língua viva deploram os anémicos do saber livresco e as antiquadas regras da gramática.
[Texto 4057]