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Linguagista

Então que seja «trol»

No éter

 

    «Esta nova era precisa de um novo nome: chamemos-lhe o Troloceno. Para quem não conhece, o troll é aquela figura da Internet cuja principal ocupação é desestabilizar um adversário. O objectivo de um troll (trolar, na linguagem da net) não é participar de um debate mas usar as regras do debate para minar o próprio debate, afastar as pessoas mais razoáveis, criar confusão, desconversar e no fim do processo vitimizar-se se for denunciado. Não precisamos de nos demorar na etiologia ou na sintomática do troll. Como disse um juiz do Supremo americano sobre outro assunto, sabemos que se trata de um troll quando estamos perante um troll» («Bem-vindos ao Troloceno», Rui Tavares, Público, 24.10.2016, p. 48).

      E porque não trol, como vejo por aí? E por isso Troloceno, e não Trolloceno. Sim, assenta-lhe muito bem esse nome. Aparecem por aqui alguns, mas dissolvem-se no éter.

 

[Texto 7183]

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