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Linguagista

Era o Faroeste

É uma pena

 

 

      Nas portas de um centro comercial, em Benfica, vi hoje o que nunca vira: um cartaz com um fotograma em picado, claramente de uma câmara de vigilância, de um homem a caminhar e as palavras «procura-se»; e, por baixo, «recompensa: € 50.000» (não precisa do ponto, mas, ainda que me repugne, estou a ser fiel). Isabel Jonet aconselharia agora que todos os desocupados deixassem as redes sociais e se pusessem à procura deste homem. A mim, tudo isto me fez lembrar apenas o Faroeste — palavra que encontrei agora mesmo numa obra de Teolinda Gersão —, sim Faroeste, não escrevam far-west. Para quê?

     (Ah, sim, já recebi mensagens de leitores a queixarem-se de que aparece a mensagem «commentários fechados». Com dois mm, o que me afronta. Mas não é disso que se queixam, suponho. Espero que não sejam manipulações da omnipotente NSA. Já liguei, entretanto, para a Sapo.)

 

[Texto 4328]

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