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Linguagista

Estrangeirismos e maiúscula

Aprofundando a questão

 

      «Vai ser preciso começar tudo de novo e é difícil acreditar que as clivagens ontem reveladas pelo Parlamento britânico permitam uma negociação aceitável pelos 27. O “Brexit” dificilmente poderá ser suave depois do que aconteceu. Os piores pesadelos para o futuro do Continente, Ilhas Britânicas incluídas, tornaram-se ainda mais reais» («God Save UK», Manuel Carvalho, Público, 16.01.2019, p. 6).

      Ainda se tem de equacionar esta questão: então se brexit é — qual a dúvida? — um estrangeirismo, não temos de o grafar como se faz na língua de que provém? Evidentemente. Logo, será Brexit. Nós não temos (embora muitos dos nossos tradutores se esqueçam ou não saibam) adjectivos próprios — mas é um estrangeirismo. Por fim, topónimos: é Ilhas Britânicas, com maiúscula, sim. Já «continente» com maiúscula é mera convenção com menos força e, no caso, nunca é a minha opção.

 

[Texto 10 598]

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