Extra par, extra-par, extrapar...
Fácil — na oralidade
«Uma equipa de investigadores rastreou os últimos 500 anos na Europa ocidental, cruzando dados genéticos e genealógicos, para tentar detectar sinais da chamada “paternidade extra par”, PEP, ou seja, quando o pai biológico não é o homem que faz parte do casal que “baptizou” ou perfilhou o filho» («Genética desvenda um brando e desigual passado de infidelidades», Andrea Cunha Freitas, Público, 15.11.2019, p. 34).
Estas questões, quase sempre na zona não iluminada da vida em sociedade (excepto quando a cara chapada trai os prevaricadores), atraem sempre a nossa atenção. Só por isto, já vale a pena nascer numa zona rural. Mas adiante. A já esperada diversidade de grafias — extra par, extra-par, extrapar — só pode ser consequência também de estarmos perante uma zona não iluminada pelos nossos dicionários.
[Texto 12 306]