«Invasões Francesas»
Mesmo nada
«Primeiro é preciso imaginar o Portugal das invasões francesas, uma viagem pelas estradas que separavam Lisboa da Batalha no Verão de 1808, um militar culto que viria a dirigir o Louvre e um artista viajado que sentia saudades de Roma. Onde andará a Virgem com o Menino que o pintor Domingos Sequeira mostrou ao conde de Forbin, militar ao serviço de Junot, quando visitavam o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha?» («Este desenho pode guardar uma pintura perdida de Van der Weyden», Lucinda Canelas, Público, 18.03.2015, p. 28).
E não se escreve sempre, acaso, Invasões Francesas, com maiúsculas iniciais, por se tratar de um acontecimento histórico? Usa-se habitualmente a maiúscula inicial na designação de factos históricos ou acontecimentos importantes e actos ou empreendimentos públicos: Descobrimentos, Guerra Peninsular, Reforma, Renascimento, Restauração, Invasões Francesas, Segunda Guerra Mundial, Concordata, Guerra Fria, etc. Para quê subverter tudo?
[Texto 5668]