Léxico: «bengalês» e outras
E outras miudezas
«As línguas da Índia estão agrupadas em seis famílias – as indo-arianas (ramo da das indo-europeias que inclui o hindi), as dravidianas, as austro-asiáticas, as tibeto-birmanesas, as tai-kadais e as andamanesas. Na Ásia Meridional, surgiram diversos crioulos de base lexical portuguesa, conhecidos, em conjunto, como ‘indo-português’; sobrevivem, na Índia, os de Diu, Damão, Korlai e Cananor. O conceito de ‘língua nacional’ não é usado no país. As línguas oficiais da União Indiana e sua administração são o hindi escrito em devanágari (sistema usado para o sânscrito) e o inglês. Além do inglês, a Constituição de 2007, [sic] estabelece 22 oficiais: assamês, bengalês, bodo, dogri, guzerate, hindi, canará, caxemiriano, concanim, maitíli, malaiala ou malabar, manipuri, marata, nepalês, oriá, panjábi, sânscrito, santale, sinde, tâmil, telugo e urdu; com exceção do hindi, a oficialidade das línguas é de natureza estatal» («A Índia, um caleidoscópio linguístico», Diário de Notícias, 22.08.2022, p. 26).
Quase um terço não está nos nossos dicionários. Além de outros problemas menores: do urdu, por exemplo, a Porto Editora diz que é a «língua oficial do Paquistão». E depois variantes não dicionarizadas, como santale. Ou sinónimos sem remissões, como malaiala e malabar.
[Texto 16 814]