Léxico: «charrar(-se)»
Outros tempos
«Cascais era muito pacata durante o inverno. Passava os dias em Lisboa. Namorava na altura o pintor António Mendes, que me deu a conhecer um grupo de jovens intelectuais da época, das várias artes, todos eles antirregime. Foi também nesse meio que ouvi pela primeira vez falar de política. Era uma freak, frequentadora do VanGogo em Cascais e do Ad Lib em Lisboa e de festas em casas de amigos com quem me charrava e divirta muito» [conta Maria João Ortigão Ramos, decoradora]» («Onde eu estava», Alexandra Tavares-Teles, Diário de Notícias, 30.03.2024, p. 3).
[Texto 19 586]