Léxico: «crepe-da-china»
O último ponto final
«[...] o dr. Magalhães tratava de negócios e calmava as senhoras, o padre Mascarenhas não gostava, preferia as saias rodadas ou os vestidos de crepe-da-china, cetim brilhante e leve, roda bordada de missangas […]» (O Feitiço da Índia, Miguel Real. Alfragide: Publicações Dom Quixote, 2012, p. 373).
Quanto ao «dr.», estamos conversados. Já no que respeita a «crepe-da-china», creio que não pode ser outra a grafia, mas, estranhamente, vê-se mais vezes escrito «crepe da china». Nos dicionários, nada. (Evito quase sempre citar estes livros em que só lá de cinco em cinco páginas é que se vê um ponto final — onde começar? onde acabar? —, mas desta vez teve de ser.)
[Texto 4927]