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Linguagista

Léxico: «espadim-azul | espadim-branco»

São bem nossos

 

      «Nas águas da Madeira predominam espécies de atum como “o patudo, o voador, a albacora, o bonito (ou gaiado, um atum pequeno que nunca passa dos 10 quilos) e o rabilho (o grande predador)” mas também é possível encontrar espécies como o famoso Marlin, ou “espadim azul”, como os locais [sic] lhe chamam. Numa saída deste Wild One já se apanhou um destes, o maior peixe que já conseguiram dominar (272 quilos)» («Varas, corrico e sustentabilidade. À pesca de atum em Porto Santo, o “CR7” dos mares madeirenses», Diogo Lopes, Observador, 22.06.2019, 16h43).

      Na realidade, espadim-azul (Makaira nigricans), também conhecido por marlim-azul, tal como também há o espadim-branco (Tetraplurus albidus), também conhecido por agulhão, que, se andam nos nossos mares e até são lembrados em selos de correio, não estão no Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, que os únicos espadins que conhece é a espada curta e estreita e a moeda antiga. Azar o nosso.

 

[Texto 11 600]

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