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Linguagista

Léxico: «neurodegeneração»

Nada de novo

 

      «“No caso das doenças do cérebro é quase como montar um puzzle para se chegar a um diagnóstico. Há um conjunto de alterações, ao nível cerebral, que são comuns a várias doenças, num processo chamado neurodegeneração, que se caracteriza, principalmente, pela perda de neurónios. Este tipo de processo, que é generalizado e similar a várias doenças, difere do sítio onde começa. Existe ainda deposição de proteínas que são relativamente específicas de cada doença. Se a perda de neurónios estiver em locais relacionados com a memória, essa pessoa vai ter falta de memória, se estiver mais relacionada com áreas responsáveis pela marcha e movimentos, essa pessoa poder vir a ter doença de Parkinson. Além disso, há uma dificuldade adicional. É que alguns destes processos são comuns ao envelhecimento” [explica Ricardo Taipa, neurologista e coordenador executivo do Banco Português de Cérebros, que funciona no Hospital de Santo António, no Porto]» («Há um banco que guarda cérebros para investigação», Manuela Guerreiro, «Domingo»/Correio da Manhã, 6.12.2020, p. 27).

      Como é que não está no dicionário da Porto Editora, que acolhe o adjectivo «neurodegenerativo»? Ora, nada que não tivéssemos já visto vezes sem conta. Mas sim, sim: o passado já não interessa.

 

[Texto 14 636]

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