Léxico: «numantino»
Chegou a vez de Freixo de Numão
«António do Nascimento Sá Coixão, arqueólogo numantino e precursor da investigação arqueológica no concelho de Vila Nova de Foz Coa, tendo fundado o Museu da Casa Grande de Freixo de Numão, é homenageado num volume dado à estampa por esta instituição, que faz 25 anos» (JN/História, n.º 33, Agosto de 2021, p. 4).
Para o dicionário da Porto Editora (na verdade, para todos sem excepção), este arqueólogo é natural de «Numância, cidade da Espanha antiga, na região de Castela Velha». Ouçam-no aqui dizer que, não senhora, foi em Freixo de Numão que nasceu. (E não se deve escrever Castela a Velha, quando não Castela-a-Velha, como já aqui defendi? Mais: até na Infopédia se lê «Castela a Velha». Coerência, uniformidade, por favor. Afinal, não escrevemos Albergaria-a-Velha, Albergaria-a-Nova, Andorra-a-Velha, Condeixa-a-Velha, Condeixa-a-Nova, Ferreira-a-Nova, Idanha-a-Velha, Idanha-a-Nova, Montemor-o-Velho, Montemor-o-Novo, Proença-a-Velha, Proença-a-Nova, e por aí fora?)
[Texto 15 433]