Léxico: «papel japonês»
É o que falta saber
«O passo seguinte foi proteger a parte mais frágil do objecto medieval. Para isso, a seguir ao cinto e até à ponta da espada, envolveu-se primeiro papel japonês com uma goma que adere à superfície e depois uma gaze. Este procedimento, o facing, serviu para estabilizar o objecto e permitir que ele fosse removido, e foi realizado dentro do túmulo sem deslocar a espada. Por baixo da espada, foi ainda introduzida uma película transparente rígida que serviu para transportar o objecto. Foi assim que encontrámos a espada, no fundo do túmulo de D. Dinis, pronta para ser resgatada» («A espada de D. Dinis foi desenterrada: “É de uma importância imensa”», Nicolau Ferreira, Público, 25.10.2022, pp. 26-27).
Agora a questão é saber se é o mesmo que papel do Japão, o único que o dicionário da Porto Editora acolhe. Mas há sempre alguma coisa fora dos dicionários: na sexta-feira, no Drawing Room Lisboa, vi trabalhos em papel de teatro (de cenário?) e em papel de arquivo.
[Texto 17 155]