Léxico: «silenciário»
Carago!
«Era possível que ela viesse assim, essa maldita, na feeria argêntea dessa noite, com a foice escondida em musselinas, silenciário carrasco sem memória, correndo em passos de êxtase e de opala, e matando com um hálito de gelo, num aflorar de plumas hesitantes junto do qual um beijo era grosseiro?...» (Serão Inquieto, António Patrício. Porto: Livrarias Aillaud e Bertrand, 1920, p. 71).
Ó dicionário da Porto Editora, então tu também encafuas este nos bilingues? Caramba, António Patrício (1878-1930), escritor e diplomata, até nasceu aí no Porto.
[Texto 10 795]