Léxico: «víbora-de-seoane»
Faltas e imprecisões
«A víbora cornuda, ou vipera latastei [sic], “é uma espécie endémica da Península Ibérica”, começa por explicar ao DN Fernando Martínez-Freiría, investigador do CIBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, da Universidade do Porto. Em Portugal, há duas espécies de víboras, a cornuda, que “está em quase todo o território” nacional, e a Seoane, “localizada no norte do país”, cujo veneno é também tóxico e não letal» («Víbora-cornuda é “tímida” e perigosa. O veneno não é letal, mas é “poderoso”», Susete Henriques, Diário de Notícias, 14.06.2019, 20h23).
Esta víbora-de-seoane (Vipera seoanei) não está no Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, e diga-se que a definição de víbora-cornuda podia ser mais precisa, mais completa, sobretudo no que diz respeito ao seu veneno, como veremos já de seguida.
[Texto 11 541]