«Mandato/mandado»
Nem queremos acreditar
«Sob a tutela, e com a colaboração, do PC e da extrema-esquerda, o MFA descolonizou, nacionalizou, ajudou a ocupar a terra no Alentejo e no Ribatejo, “saneou”, onde o deixaram, personagens que não lhe pareciam, e às vezes não eram, de confiança, censurou a imprensa e a televisão, prendeu a torto e a direito, sem processo ou mandato, e acabou com uma campanha que se destinava a desprestigiar e a suprimir a Assembleia Constituinte» («Legitimidades», Vasco Pulido Valente, Público, 18.04.2014, p. 52).
Para ter legitimidade para o fazer, o MFA precisava de um mandato ou de um mandado? O contexto parece-me claro, como clara me parece a confusão: «prendeu a torto e a direito, sem processo ou mandado [judicial]». Porque foi isso que aconteceu.
[Texto 4419]