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Linguagista

O apagamento da Corásmia

Limpeza étnica

 

      «E aqui voltamos a Judith Schalansky, que admite que o livro talvez nem mereça toda essa confiança que nele se deposita como o mais fiel repositório dessa mágica que a escrita encerra, esse “ser que se reproduz ao longo do tempo e do espaço” — aqui a autora cita Al-Biruni, o polímata da Corásmia. “Deve-se talvez à minha parca imaginação que o livro me pareça sempre o médium mais perfeito, mesmo que o papel, que se usa há já alguns séculos, não dure tanto quanto o papiro, o pergaminho, a pedra, a cerâmica ou o quartzo, e mesmo que a Bíblia, a antologia de textos mais vezes impressa e traduzida para a maior parte das línguas, não nos tenha sido integralmente transmitida”» («A escassez do papel e a imaginação dentro e fora dos livros», Diogo Vaz Pinto, Inevitável, 11.11.2021, 12h18).

      Realmente, Porto Editora, que diacho fizeste que nem vestígios da Corásmia, nome e adjectivo, aparecem na Infopédia?

 

[Texto 16 105]

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