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Linguagista

O caso da Lusa

Deus nos livre

 

      «O incêndio que deflagrava há mais de dez dias na zona de exclusão de Chernobil e se aproximava da central nuclear foi extinto, anunciou esta terça-feira o serviço estatal para situações de emergência da Ucrânia. O responsável desta agência estatal, Nikolai Chechetkin, informou o Presidente Volodymyr Zelenskyi do fim do fogo» («Extinto incêndio que deflagrava há dez dias na zona de exclusão de Chernobil», Observador, 14.04.2020, 15h23).

      É da Lusa (mas pouco ou nada luso), e, por isso, o autor é sempre anónimo. Foi um deles, e por certo que não o que conhece melhor a nossa língua. Quando o plumitivo que redigiu a notícia tiver tempo, o que há-de ser já hoje, agora mesmo, procure saber num dicionário o que significa o verbo «deflagrar». Vai ficar (ou não, e será ainda pior) surpreendido.

 

[Texto 13 147]

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