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Linguagista

O verbo «pôr-se» continua exilado

É o que se arranja

 

      «Miguel Albuquerque, já arguido ele próprio num processo de corrupção, foi a eleições e foi o legítimo vencedor, mas aceitou formar governo numa situação de grande fragilidade, colocando-se nas mãos do Chega» («Quem quer mais umas eleições antecipadas?», Helena Pereira, editorial, Público, 10.11.2024, p. 4).

      A jornalista queria escrever «pondo-se nas mãos do Chega», mas para isso era preciso conhecer melhor a língua ou não recear as consequências de se desalinhar da moda. É o que se arranja.

 

[Texto 20 522]