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Linguagista

«Oficial-às-ordens», mas «oficial de dia»?

Temos de ver isso

 

      «O rei e a rainha D. Amélia são acompanhados pelo então ministro dos Estrangeiros, Roma du Bocage; fazia também parte do séquito o conde de Sabugosa, mordomo-mor; o marquês do Faial, camarista; D. Fernando de Serpa Pimentel, ajudante-de-campo; visconde de Asseca, oficial-às-ordens; marquês de Lavradio, secretário particular; conde de Mafra, médico da Real Câmara; António Bandeira, secretário do ministro dos Negócios Estrangeiros» (O Marquês de Soveral, Seu Tempo e Seu Modo, Paulo Lowndes Marques. Alfragide: Texto Editores, 2009, pp. 227-28).

      É também assim que o Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora regista, com hífenes, embora se veja muito mais vezes sem hífenes. E que semelhança se pode estabelecer com «oficial de dia», que o mesmo dicionário regista sem hífenes? Não tenho aqui o meu exemplar do Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, para o comprovar.

 

[Texto 5539]

4 comentários

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    Helder Guégués 08.02.2015 22:15

    Isso também eu queria. Não consigo perceber a diferença.
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    Paulo Araujo 09.02.2015 10:42

    Caro Helder, oficial-de-sala, hifenado, é nome da Botânica, registrado no Vocabulario de Brazileirismos, de Costa Rubim, em 1853. Assim sendo, continua sendo hifenado, conforme determina o AO 1990.
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    Helder Guégués 09.02.2015 10:46

    Caro Paulo, esse foi o argumento que aduzi há dez minutos, e que se deve ter cruzado com o seu algures no Atlântico. É isso mesmo, daí que se não possa usar como analogia.
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