Ortografia: «neuropotenciação»
Se mete elemento, é para esquecer
«A cientista começou por deixar claro que a neuro-potenciação não se resume às chamadas smart drugs, como o metilfenidato, comercializado como Ritalina, mas que também substâncias que muitos usam diariamente, como a cafeína ou a nicotina, estimulam o cérebro. E acrescentou-lhes a educação e o exercício físico. Uma e outro, explicou, geram novas células cerebrais. […] Se as alucinações e outras manifestações mais graves da esquizofrenia são razoavelmente controladas através de anti-psicóticos, diz Sahakian,”o problema é que estes doentes ficam com desordens cognitivas e não conseguem regressar à universidade ou ao trabalho”» («Smart drugs, cyborgs e outras visões do futuro», Luís Miguel Queirós, Público, 30.11.2014, p. 33).
Quando a palavra estiver no dicionário, saiba Luís Miguel Queirós que a grafia será «neuropotenciação». Agora pense lá porquê. (E claro que também é «antipsicótico». E cyborg está aportuguesado em «ciborgue».)
[Texto 5311]