Ortografia: «Por que carga de água»
Nem a própria bátega
«– Oiça – interrompeu-me Nástenka, que me ouvira espantada desde o início, com os olhos e a boca muito abertos –, escute uma coisa: não sei explicar por que carga-d’água aconteceu tudo isso, nem porque me vem com essas perguntas absurdas» (Noites Brancas, Fiódor Dostoiévski. Tradução do francês de Maria João Lourenço. Lisboa: Clube do Autor, 2013, pp. 50-51).
Ortografia fantasiosa, como no século XIX. Há-de ser capricho antiortográfico da tradutora — mas o revisor não fez nada?
[Texto 5116]