Ortografia: «subartigo» e «pseudo-empírico»
Não há ciência, mas arte
«Alexandra Prado Coelho (APC) é uma pessoa e jornalista que admiro/ respeito. O seu artigo, “Dieta: Há Alguma Ciência Nisto?”, parece apressado, pouco reflectido. Divide-se em dois sub-artigos, um sobre Portugal e o outro sobre as Recomendações Alimentares norte-americanas 2015-2020. Neste segundo sub-artigo, APC ocupa 60% com a divulgação das críticas a estas Recomendações Alimentares, dos quais, ocupa mais de metade a denunciar uma mudança de posição em relação ao consumo de colesterol (ovos). […] Concordo com a crítica do editorial do PÚBLICO às campanhas avulsas, de base pseudo empírica (uma praga) e não raras vezes influenciadas pelos interesses dos vários lobbies alimentares. Substituí empírica por pseudo empírica; a ciência médica actual é essencialmente de base empírica e ainda pouco científica/ racionalista» («Sim, as Recomendações Alimentares têm base científica. Mas podem e devem ser melhoradas», Óscar Mota, Público, 30.01.2016, p. 52).
Médico internista aposentado... Está bem. Sr. Dr., se se escreve subabdominal — esta há-de conhecer —, como é que se podia escrever «sub-artigo»? E pseudo- é um elemento de formação de palavras, não pode andar por aí solto como um cão vadio. Pseudo-empírico.
[Texto 6579]