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Linguagista

Particípios duplos

Temos de ver isso

 

 

      «Não sentia culpa, nenhuma compunção em relação ao que fizera a Luis de Baca. Se não o tivesse morto, sabia que ele a teria morto no minuto ou dois seguinte» (Inquietude, William Boyd. Tradução de Inês Castro. Cruz Quebrada: Casa das Letras, 2008, 2.ª ed., p. 239). «Suponhamos que Baca me tinha morto — não teria feito qualquer diferença» (idem, ibidem, p. 332).

  As mais recentes gramáticas da língua portuguesa já devem admitir tudo, imagino, mas, até há pouco, com os verbos auxiliares ser e estar, empregava-se o particípio irregular do verbo principal: foi/está morto; com os auxiliares ter e haver, empregava-se o particípio regular: tinha/havia matado.

 

[Texto 4061]

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