Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]

Linguagista

Plural dos apelidos

Sempre a desaprender

 

 

    «A minha mãe e a Sr.ª Pirie tinham muita coisa em comum e imediatamente iniciaram, se bem me lembro, uma discussão acerca da arte japonesa. Os Piries tinham com eles os dois filhos — Harold, que estudava em Eton, e Wilfred, que, suponho, deve ter estudado em Dartmouth, pois seguiu a carreira da Marinha» (Autobiografia, Agatha Christie. Tradução de Maria Helena Trigueiros. Lisboa: Livros do Brasil, [1978], «Colecção Dois Mundos», p. 99).

   Muito, muito bem — mas ainda ontem um autor me mandou um recado: em português não é assim. Argumento: imagine-se o apelido Campo; pluralizado, seria Campos; ora, também há o apelido Campos. Pois é, e depois, isso levanta algum problema?

 

  [Texto 3859] 

4 comentários

  • Imagem de perfil

    Helder Guégués 15.01.2014 18:58

    É, sem nenhuma dúvida, como afirma. No caso, trata-se de uma obra de autor português, o que é diferente. Nas traduções, porém, raramente quem as faz vem, puxando os galões, falar de «direitos autorais». Mas acontece, sou testemunha disso. Tão recente, a última vez, que foi ontem. 
  • Imagem de perfil

    Helder Guégués 15.01.2014 19:31

    Sim, decerto, eu sei que esses direitos são reconhecidos por lei aos tradutores. O que está em causa, todavia, é se os tradutores se podem opor a que os editores, por meio dos revisores, corrijam os erros dos seus trabalhos. Não me refiro a simples opções atinentes ao gosto, mas erros manifestos: de equivalência, de gramática, etc.
  • Sem imagem de perfil

    Francisco Agarez 15.01.2014 19:35

    Autores, tradutores, revisores, editores, há de tudo, como na botica.
  • Comentar:

    Comentar via SAPO Blogs

    Se preenchido, o e-mail é usado apenas para notificação de respostas.

    Este blog tem comentários moderados.

    Este blog optou por gravar os IPs de quem comenta os seus posts.