«Qualquer/nenhum»
Pode ser falta de ouvido
«Não há qualquer vontade de apurar “a verdade” ou desejo de esclarecer a pátria no pedido do primeiro-ministro para a Procuradoria-Geral da República investigar o caso Tecnoforma. O Ministério Público tem mais que fazer e Passos Coelho sabe muito bem o que fez. Pode ter sido há 15, 20 ou 30 anos: ninguém se esquece de um ordenado que duplica o rendimento mensal. Simplesmente, Passos não quer, nem pode, admiti-lo — para ser coerente com o moralismo que apregoa, teria de se demitir no minuto seguinte» («A sonsice de Pedro Passos Coelho», João Miguel Tavares, Público, 25.09.2014, p. 48).
[Texto 5079]