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Linguagista

Saberá, mas isso não chega

Ah, as edições em linha...

 

      «Boas leituras, um bom resto de dia e um excelente fim de semana, sem aviões militares russos mas com Mitrokhin. É que a revista E (em cuja capa sai o código que lhe permite ler gratuitamente o Diário durante toda a semana) trás novas revelações sobre as relações da espionagem soviética com Portugal nos anos pós-25 de Abril» («Brasil a ferver. Cabecilha dos atentados de Paris capturado. E um avião militar russo em Lisboa», José Cardoso, Expresso Diário, n.º 524, 18.03.2016).

    Tenho a certeza que este editor adjunto do Expresso Diário sabe a diferença entre a forma verbal (sempre com z, que traz do infinito*) e a preposição. Contudo, essa certeza não evita erros, e, logo, não me serve a mim nem aos leitores. Se há erros, e não são poucos, na edição em papel dos jornais, nas edições em linha é muito, mas muito pior. A questão é outra: porque julgam os responsáveis destas publicações que podem dispensar revisão?

 

[Texto 6697]

 

      *Diga-se o mesmo de dizer e fazer: se têm z no tema, escrevem-se sempre com z.