Sete, trinta, cem...
Variantes ou maluquice?
Quando eu disse que eram sete cães a um osso (como digo desde sempre), o meu interlocutor replicou logo: «“Cem cães a um osso”, quer você dizer.» A conversa ficou por ali, até porque nunca discuto com teimosos, o que os deixa fulos, mas agora vejo que a Porto Editora também diverge: trinta cães a um osso. Se a ideia fosse meramente mostrar que eram muitos a pretender o mesmo, bem podia ser então «mil e um», mas não: sete é um número altamente simbólico, presente em muitos ditos populares portugueses. Aliás, já vem da Antiguidade clássica. Não percebo os trinta nem tão-pouco os cem. Expliquem-se, expliquem-me.
[Texto 19 512]