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Linguagista

Sobre «palangre»

Como sempre o conhecemos

 

 

      «A frota de pesca portuguesa está a ser subutilizada em relação às oportunidades de pesca, diz um relatório da Comissão Europeia, com dados de 2012. O relatório salienta, no caso de Portugal, haver indicadores técnicos que mostram uma utilização “relativamente baixa” dos navios de cerco, usados na pesca da sardinha e do carapau. Segundo os peritos de Bruxelas, para além de “muitas frotas apresentarem baixas taxas de utilização”, os navios entre os 10 e os 12 metros que usam artes de pesca ativa e passiva são “economicamente não lucrativos”. A pesca de palangre à linha e de dragas menores de 12 metros (para bivalves) também são tidas como não lucrativas» («Portugueses não sabem pescar», Diário de Notícias, 30.04.2014, p. 30).

   Portugueses não sabem pescar, jornalistas não sabem escrever – permanece tudo como sempre o conhecemos, graças a Deus. Vejamos: se palangre, que é castelhano, significa «cordel largo y grueso del cual penden a trechos unos ramales con anzuelos en sus extremos», faz algum sentido usar o castelhanismo?

 

[Texto 4484] 

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