Sobre siglas e acrónimos e seu desdobramento
Por uma vez
«Uma equipa coordenada por Dora Brites, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, vai procurar conhecer melhor as causas da esclerose lateral amiotrófica (ELA), para tentar combater a progressão desta doença, tendo por isso ganho [sic] um prémio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML)» («Premiado projecto de investigação sobre a ELA», Público, 22.07.2015, p. 31).
Ora cá estão dois bons exemplos: no desdobramento de abreviaturas, acrónimos e siglas, grafa-se com maiúscula apenas o que, pela sua natureza (nome de instituição, nome próprio, etc.), assim tiver de ser, não, como se vê na maioria dos casos, em traduções, jornais, televisões, tudo em maiúsculas. Infelizmente, nos jornais não há memória, e o que hoje se faz bem amanhã faz-se mal.
[Texto 6078]