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Linguagista

O estado da nação

No país certo

 

      «Foi a primeira vez que Portugal participou no estudo da OCDE que avalia a literacia, numeracia e capacidade de resolução de problemas entre a população adulta (16-65 anos) e os resultados estão longe de ser positivos. Em qualquer uma das áreas avaliadas, a média alcançada ficou muito aquém da OCDE e, numa comparação com vários países europeus e os EUA, o país apresentou um dos piores resultados, mostram os dados agora revelados. [...] Na literacia, 42% dos adultos em Portugal atingiu no máximo o nível 1, o que significa que “conseguem compreender pequenos textos e organizar listas quando a informação está claramente indicada ou entender apenas frases simples”, por exemplo. Esta percentagem de população com “baixa literacia” é o dobro da média da OCDE» («Adultos portugueses são dos que têm mais baixa capacidade de compreender textos e números», Isabel Leiria, Expresso Diário, 10.12.2024). Estou, portanto, no país certo para manter um blogue exclusivamente sobre a língua, não acham?

[Texto 20 629]

Só se lembram do pior

Vamos fazer o contrário

 

      «Um incêndio de grande dimensões deflagrou, este sábado, num hospital psiquiátrico, em Crownthorne, Inglaterra, onde estão detidos alguns dos criminosos mais perigosos do Reino Unido. Nas imagens vê-se o Broadmoor Hospital debaixo de nuvens de fumo preto» («Incêndio deflagra em hospital psiquiátrico com alguns dos criminosos mais perigosos do Reino Unido», Rádio Renascença, 25.05.2024, 13h26). E seguiam-se os nomes de alguns dos piores assassinos que lá estiveram ou estão enclausurados. Lembram-se sempre dos piores exemplos. Então e o Dr. W. C. Minor (1834-1920), o prolífico contribuidor do Oxford English Dictionary, não se lembraram dele?

 

[Texto 19 838]

Novos dicionários

Isto vai-se compondo

 

      «Terá lugar hoje (28-11), pelas 18.00 horas, na livraria Leya Bucholz (Lisboa), a apresentação do Dicionário da Língua Portuguesa Medieval (DLPM), resultante de um projeto desenvolvido, entre 2004 e 2007, no Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa (UNL), e coordenado por João Malaca Casteleiro (Universidade de Lisboa – ULisboa), Maria Francisca Xavier (UNL), ambos já falecidos, e, ainda, por Maria de Lourdes Crispim, professora aposentada da UNL. A obra, publicada em julho deste ano, tem a chancela da Editorial Caminho. [...] Saúda-se, assim, a publicação do DPLM, que se junta às publicações recentes da edição revista do Vocabulário Histórico-Cronológico do Português Medieval, de Antônio Geraldo da Cunha (2014, Fundação Casa de Rui Barbosa, Brasil), projeto iniciado em 1979 pelo autor, que não chegou a ver a sua conclusão, e à publicação digital do Dicionário Histórico do Português do Brasil, projeto ideado e lançado pela saudosa Maria Tereza Camargo Biderman em 2007 e concluído sob coordenação de Clotilde de Azevedo Murakawa, ambas docentes da Universidade Estadual Paulista-UNESP (2021, https://dicionarios.fclar.unesp.br/dhpb/)» («Dicionário da Língua Portuguesa Medieval», Margarita Correia, Diário de Notícias, 28.11.2022, p. 26).

 

[Texto 17 315]