A falta que o apóstrofo faz
Gouveia e Melo, D. João II e o apóstrofo
No Now, anteontem, mostraram uma publicação de Francisco José Viegas no X sobre a capa da Revista da Armada, em que aparece uma imagem do almirante de braço dado com D. João II a bordo de um navio. Lia-se: «Plamor de Deus, não percam o novo número da ‘Revista da Armada’. A marinha está épica.» Que merda é esta?, pensei. Sem o apóstrofo, não é fácil o leitor desprevenido saber o que significa. Até com omissão da preposição mas com o apóstrofo fica mais claro: «Pl’amor Deus na me digas isso qu’inté parece que m’arrebenta o coração!» (Estremadura, Urbano Tavares Rodrigues. Lisboa: Bertrand, 1960, p. 183).
[Texto 20 635]