«Incumbente»: PERIGO, NÃO USAR
Totalmente dispensável
«Há outros seis candidatos: o incumbente Marcelo Rebelo de Sousa (apoiado oficialmente por PSD e CDS-PP), a diplomata e ex-eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre), o eurodeputado e dirigente comunista, João Ferreira (PCP e “Os Verdes”), a eurodeputada e dirigente do BE, Marisa Matias, o fundador da Iniciativa Liberal Tiago Mayan e o calceteiro e ex-autarca socialista Vitorino Silva (“Tino de Rans”, presidente do RIR - Reagir, Incluir, Reciclar)» («“Lábios negros, de luto.” Ventura responde ao movimento #VermelhoemBelém», TSF, 16.01.2021, 22h36).
De quatro em quatro anos, pelo menos, a Lusa e as redacções de jornais, rádios e televisões tentam fazer-nos crer que «incumbente» nesta acepção é lidimamente português e que nos faz falta. Nada: nem é português nem faz falta. É um anglicismo semântico totalmente dispensável. Em suma? Não têm dicionários nem olhos na cara.
[Texto 14 578]