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Linguagista

Neste caso, ganhamos nós

A máquina de matar a ortografia

 

      Ganhamos porque temos a palavra nos dicionários e a usamos com frequência: «La peora (no figura en el drae) es, en el mejor de los casos, “una buena intención”. El camino del infierno está lleno de peoras, podríamos decir, o sea de mejoras a medio camino. Allí donde hay algo susceptible de mejorarse, existe la posibilidad real de que se empeore, y es aplicable a todo, principalmente a la albañilería. Las ciudades, por ejemplo. Viven en un perpetuo baile de San Vito de alarifes y retros (tampoco en el drae)» («Mejoras y ‘peoras’», Andrés Trapillo, «La Lectura»/El Mundo, 30.09.2022, p. 50). (Quanto à grafia «drae», Andrés Trapillo deve tê-la aprendido, ou desaprendido, com Fernanda Câncio quando pontifica nas «redes sociais». Ouvi dizer que o autor da Máquina de Fazer Espanhóis já se deixou disso.)

 

[Texto 18 061]

Como se escreve por aí

Ora bolas

 

      «Produto do Iluminismo inglês, Turner sabia que a cor é uma qualidade da luz e que esta é sinónimo de conhecimento. [...] Habituados, por hábito cultural, a pensar que o impressionismo nasceu em França em 1872 com a “Impressão, Nascer do Sol”, de Claude Monet, esquecemo-nos que meio século antes Turner já se revelara um impressionista (sem ninguém o ter notado)» («A luz é Deus. A pintura de J. M. W. Turner», Jorge Calado, Expresso, 19.02.2021, 13h18).

      Também eu peço: «Mehr Licht!» Então, que raio de critério leva alguém a escrever aqui «Iluminismo» e, cinco linhas à frente, «impressionismo»? Sejamos exigentes com os bons, pois que os maus não têm conserto.

 

[Texto 14 728]