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Linguagista

Sempre Dacota

A não ser que...

 

      Por vezes, lá abrem mão do queridíssimo k: «Não é o caso da Dacota do Norte, onde não é necessário qualquer registo. Para votar neste estado norte-americano, apenas é necessário ter pelo menos 18 anos e ter vivido na região nos 30 dias antes do dia de eleições» («Subornos, duplos votos ou registos falsos. Como pode um eleitor interferir nas eleições dos EUA?», Diogo Camilo, Rádio Renascença, 1.11.2024, 8h15). Vá lá, mas nem sequer em todos os dicionários de língua portuguesa a opção é esta. Na Infopédia, a falha é outra: ora escrevem «no Dacota» ora «em Dacota». Para mim, é sempre no Dacota. Quanto a Dakota, só o edifício na esquina da Rua 72 com o Central Park West, onde morava John Lennon.

[Texto 20 453]

A confusão de ortografias

A perder o norte

 

      Claro que já reparei há muito que andas a misturar as grafias, Porto Editora, e até já te chamei pelo menos uma vez a atenção para o erro. Vejamos outro exemplo. No verbete de sarauí, dizes que é «relativo ao Sara Ocidental, território no noroeste de África que foi uma antiga colónia espanhola». Contudo, em Amaras já escreves — e bem! — assim: «ETNOGRAFIA grupo étnico africano que está presente sobretudo no Noroeste da Etiópia».

 

[Texto 20 335]

Como se escreve por aí

E ainda pagamos

 

      «O JN apurou que, depois de diversos contatos telefónicos a que António Afonso não respondeu, os familiares preocupados dirigiram-se, cerca das 22 horas de anteontem, à habitação e encontraram o antigo autarca sem vida» («Antigo presidente de Ourique encontrado morto em casa», T. C., Jornal de Notícias, 8.09.2024, p. 16). O jornalista Teixeira Correia ainda não aprendeu que não é assim que se escreve. Doze anos depois de o Acordo Ortográfico de 1990 andar por aí a fazer estragos, as suas regras mais elementares ainda não foram interiorizadas.

[Texto 20 242]