Como se pontua por aí
O cartão-de-visita
«É um abuso ridículo o ministro que não consegue manter aulas presenciais nas universidades, contratar duas vozes famosas da Opera Estatal de Berlim e um pianista para oferecer uma Gala de Ópera a umas dezenas de convidados no Teatro Thalia que tem à porta do MCTES» («Gala de Ópera», João Vaz, Correio da Manhã, 23.06.2020, p. 2).
Julgam-se a reserva moral da República, mas não são o reduto da boa linguagem e do respeito das regras gramaticais. Neste excerto, é a pontuação, mas em todo o texto, além de mais erros de pontuação, é a ortografia que sai contundida. Isto, juntamente com a aplicação insipiente e trapalhona do Acordo Ortográfico de 1990, é o cartão-de-visita perfeito.
[Texto 13 604]