Tradução: «garde à vue»
Têm de praticar mais
«“No contexto de investigações desta natureza. É costume vir e fechar portas. Entre as hipóteses estava o aspeto intrafamiliar, que é o que deu origem a essa custódia policial e que espero que hoje possa ser descartado”, disse o advogado, acrescentando que a sua cliente “está agora a descansar, foram 48 horas tensas e difíceis”» («Caso Émile. Investigação admite que família pode não ser responsável pela morte», Olímpia Mairos, André Rodrigues e João Malheiro, Rádio Renascença, 27.03.2025, 6h58).
Três a redigirem a notícia, e nenhum deles reparou que nós não usamos a locução «custódia policial». Então não dizemos detenção ou detenção para inquirição, senhores jornalistas? (E citam mal logo a primeira frase: «Dans le cadre d’investigations d’une telle nature [...] il est d’usage de venir fermer des portes.» Para três, não é mau — é péssimo.)
[Texto 21 100]